Carta Aberta à Presidenta Dilma Rousseff

Imagem retirada do Blog Dilma Rousseff.
Excelentíssima Senhora Presidenta Dilma Rousseff,
Nasci em 1963.
Sou eleitora, mãe, mulher, trabalhadora e cidadã deste Brasil que eu verdadeiramente amo.
Quando criança, meus pais me diziam que o Brasil era a Terra Prometida e que seria ainda o celeiro do mundo, por suas proporções continentais, por sua vocação agrícola e pela brandura e cordialidade de seu povo.
Cresci, atravessando décadas de crises, tendo chegado à idade adulta, acreditando que bastaria ao nosso País os ares de mudança, e a maturidade advinda de nossa capacidade de tolerar revezes. Assisti, deslumbrada à queda de um Presidente, crendo que finalmente os ventos da mudança haviam chegado e que, finalmente, nosso povo teria dias melhores. Não aconteceu.
Já me conformei em não ter visto o Brasil elevar-se à categoria de País de primeiro mundo, por ocasião da Copa do Mundo realizada aqui, última vez em que pensei no Brasil como Coração e Celeiro do Mundo. Não aconteceu.
Como mãe de uma jovem de 24 anos, que estuda e, como eu e outros milhões de brasileiros, se esforça por contribuir para um Brasil melhor, ouso lhe pedir que tente, pelo menos, garantir ao povo uma lembrança de seus esforços no combate à essa epidemia que fez, mais uma vez, o Brasil se destacar negativamente.
Meu pedido é para que Vossa Excelência declare guerra à desinformação, com campanhas esclarecedoras e amplamente divulgadas, principalmente nos locais menos assistidos de nossa terra; Esta seria a melhor propaganda de Governo.
Fale com seus Ministros para que quebrem a patente das empresas fabricantes de repelentes, garantindo ao povo que não pode comprar, o acesso gratuito à esse item, que se tornou gênero de primeira necessidade nos lares dos brasileiros.
Pense que uma geração será perdida se milhões de crianças nascerem com microcefalia. Pense como MÃE. Pense como AVÓ. Seja a Senhora a mais aguerrida combatente e vença esta luta junto com o povo e terá garantido que seu nome entre para a História como uma Mulher de Coragem.
O povo brasileiro já demonstrou que tem mesmo memória curta. A gente pode esquecer as farpas trocadas entre líderes do governo, certamente vamos esquecer quem foi Eduardo Cunha, mas vamos nos lembrar, toda vez que olharmos um cidadão brasileiro, vítima das consequências da microcefalia, seja ele o pai, o avô, ou a criança que teve seu destino selado ainda no útero materno. Nós vamos nos lembrar, por muitas gerações, de quem estava lá e fez o mínimo, e já fez tarde, ou não fez nada.
Água parada mata. Microcefalia mata. Guillan Barré mata. Desesperança mata. Seu povo espera isto de você.
Deus lhe fortaleça os propósitos.
Obrigada,
 Claudia Costa

Obsolescência Programada – Comprar, descartar, comprar ….

Somente nos últimos vinte anos, o Homem se deu conta de que era necessário abrir a caixa de pandora existente no meio da sociedade de consumo e exibir seu conteúdo feio e perigoso. Podemos dizer que os primeiros a alertarem que a forma predatória de consumo seria mais devastadora que a capacidade do Planeta Terra repor suas reservas foram os cientistas e, claro, os Governos não lhes deram ouvidos. Afinal, o sustentáculo da economia mundial é o consumo, então é preciso que a sociedade continue sendo estimulada a comprar, depois a descartar, para atingir outro objetivo (sonho de consumo). E é dessa forma que, segundo dizem as lideranças mundiais, se mantem assegurados os empregos, benefícios e garantias sociais dos países desenvolvidos. O vídeo abaixo, serve para você que busca entender como funciona nossa sociedade de consumo, e responde algumas perguntas que, de vez em quando nos fazemos sobre porque somos compelidos a comprar como se o objeto de consumo pudesse nos tornar pessoas melhores, mais felizes e mais bem sucedidas. Sugestão de exibição nas escolas, comunidades, para as crianças de um m odo geral. As gerações futuras dependem diret amente da forma como encaramos a questão do consumo desenfreado hoje. A História do Planeta já está nos julgando por isso. Seremos absolvidos? Reserve um tempo para assistir!

Créditos de Carbono – Índios suruí apostam no mercado de carbono para conservar sua terra em Roraima

Índios da etnia suruí, em Rondônia, começam a investir na venda de créditos de carbono. Eles utilizam a internet para divulgar o trabalho de preservação de sua reserva.

De qualquer parte do planeta é possível ver a terra indígena Sete de Setembro, que pertence ao povo suruí e fica na divisa entre Rondônia e Mato Grosso.
Técnicos do Google reproduziram no computador tudo que tem na floresta. Pela internet, o usuário pode fazer um tour pelas árvores e ver o que os suruís estão fazendo.

Enquanto caminha no meio da floresta, o índio carrega na mão um celular com sistema localizador GPS. Seis aparelhos foram doados no ano passado para o projeto. Com outra ferramenta, os índios da etnia suruí fazem o levantamento da biomassa.

“Avanço bastante nosso trabalho relativo à biomassa. A tecnologia está ajudando bastante ao trabalho relativo ao campo. A gente pensou que ia levar mais tempo”, diz Naraymi Suruí, coordenador do projeto.

Ao mostrar a floresta para o mundo os índios podem divulgar o que estão fazendo para conservar a área. Com isso, será possível vender créditos de carbono para financiar projetos sociais e ambientais nas aldeias.

Simplificadamente, o crédito de carbono é uma compensação em dinheiro paga por empresas de qualquer parte do mundo que emitem carbono na atmosfera para uma pessoa ou grupo de alguma forma conservar a natureza.

O Projeto Carbono Suruí utiliza duas formas de compensação: o seqüestro de carbono propriamente dito, por reflorestamento, e o desmatamento evitado e conservação de estoques de carbono através da redução do desmatamento e degradação florestal.

Os recursos recebidos vão para o Fundo Carbono Suruí. Técnicos do Idesam, o Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, acompanham o processo.

“Eles aprenderam muito rápido. Pegaram muito rápido a forma de utilizar o aparelho”, explicou Heberton Barros, engenheiro florestal do Idesam.

O projeto começou a ser desenvolvido em 2007, com o reflorestamento. A criação do fundo indígena pode ser mais um passo para ajudar os suruís a conservar a região em que vivem.

Vejam o vídeo sobre a Tribo Suruí, no Youtube:

Ponto para São Paulo – Menos óleo vai para o ralo…

A reciclagem de óleo de cozinha em Cerqueira César, bairro central de São Paulo, baixou em 26% o número de casos de entupimento na rede de esgoto da região entre 2008 e 2009.
Iniciado há três anos, o programa de reaproveitamento tem a adesão de 1.500 dos 1.600 prédios do bairro.

Nesse projeto, os prédios recolhem os restos da fritura nas casas e entregam o material para reciclagem.

Segundo a Sabesp, os pedidos para desobstrução de dutos caíram de 727 para 539.

Além disso, sem tanta gordura descendo pelos ralos, a tubulação de esgoto do próprio prédio fica mais limpa.

O custo geral de um condomínio com serviços de desentupimento chega a cair 50%, estimam as organizações que coletam o óleo.

Waltemir Munhoz, síndico de um prédio na alameda Franca, usa o ganho individual para incentivar a participação na reciclagem.

“Quem faz a reciclagem não tem mais problemas com entupimento de pias.” Ele cita ainda o ganho ambiental: “O óleo, quando vai para a rede, acaba servindo de alimento para ratos e baratas”.

Célia Marcondes, presidente da Associação de Moradores de Cerqueira César, relata que os zeladores do prédio estão felizes. “Eles dizem que o problema deles, de desentupir a pia das madames, acabou.”

Marcondes liderou, em 2007, o programa de reciclagem intensiva no bairro, que depois ganhou a adesão da Sabesp e da prefeitura. Mais  tarde, ela criou a associação Ecóleo para divulgar o projeto para outras cidades.

“Em muitos lugares, essa é uma oportunidade para que postos de trabalho possam ser abertos”, diz. “Existem pessoas que coletam milhares de litros de óleo porta a porta e depois revendem.”

Hoje, o litro, em São Paulo, é vendido a cerca de R$ 0,90.

Asfixia de peixes
O dano ambiental do óleo ocorre porque muitas pessoas tentam fugir do problema do entupimento. Elas jogam o óleo em vasilhames na rede de água da chuva ou diretamente na terra. Todo o resíduo vai parar em lagos, represas, rios e mares.

“O impacto do óleo no tratamento da água potável é nenhum. Mas, no ambiente, ele pode poluir e matar uma série de organismos”, diz Marcelo Morgado, assessor de meio ambiente da presidência da Sabesp.

Segundo o dirigente, apesar da exigência da lei, muitos prédios e casas de São Paulo não têm a caixa de gordura, instalação que evita que o óleo jogado fora chegue à rede da companhia.

Clique aqui para ter acesso a endereços de entrega de óleo de cozinha saturado.

fonte: www.folha.com.br

Costumo dizer que em São Paulo é que as coisas acontecem primeiro. A Secretaria de Meio Ambiente em parceria com o Governo do Estado lançou  um site chamado E-LIXO onde você digita o cep, informa o tipo de resíduo que deseja descartar e é exibido no mapa os postos de coleta. Claro que testei alguns ítens e devo dizer que para as baterias de celular e lâmpadas fluorescentes, não encontrei nenhum lugar de coleta. Mas já é uma iniciativa. Resta divulgar e sugerir às empresas que fazem reciclagem de componentes eletrônicos que se cadastrem nos sites das Secretarias de Meio Ambiente de todos os estados no Brasil, para que, cada vez menos óleo e lixo eletrônico vá parar no solo, nos rios e nos oceanos.  Paulistanos, podem conferir. E cobrar.

Cláudia Costa

Sucata que vira …. Parte III

O que os leitores mais buscam neste Blog são tutoriais sobre confecção de objetos a partir de reciclados. Até agora eu sentia que não havia conseguido atender a todos os pedidos de “passo-a-passo” e isso me frustrava bastante.

Hoje finalmente encontrei alguns sites contendo tanto material e tutoriais que de agora em diante não precisa mais me perguntar. Clique no link e veja, viaje no tesouro que eu encontrei.

O nome já diz tudo. Faz Fácil. Ali, eles ensinam a fazer tudo e um pouco mais do que a nossa  imaginação permitir.

http://www.fazfacil.com.br/artesanato/reciclados.html

Outro site muito bom é o Setor Reciclagem. Ali, há conteúdo profissional, capacitação e a possibilidade de adquirir via correios manuais para aprender a fazer qualquer coisa (eu disse qualquer coisa) a partir de recicláveis. Agora, só não poupa o Planeta do nosso Lixo, quem não quizer. Visitem e me contem depois!

http://www.setorreciclagem.com.br

Neste, logo de cara, eles ensinam a fazer carimbos a partir de rolhas usadas. Não é o máximo?  As crianças vão adorar. Lembra quando pintávamos camisetas brancas com acrilex, usando formas feitas de legumes ou outras coisas ? É por aí.

Se houver permissão dos proprietários dos sites, eu vou postando por aqui, uma idéia ou outra, mas torço para que vocês encontrem o caminho das pedras.

Abraços fraternos!

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