Setor de Transportes vai tentar reduzir emissão de poluentes

Programa ambiental do setor de Transportes busca contribuir para redução das emissões de CO2

Mônica Pinto / AmbienteBrasil

No Brasil, o setor de transporte é o segundo maior emissor de CO2, com 9% do total, montante liderado pelas queimadas e pelo desmatamento, que respondem por 75% das emissões de gases causadores de efeito estufa. No âmbito do transporte, o principal emissor de CO2 (com 88% do total) é o modal rodoviário.Estes dados são da Confederação Nacional do Transporte – CNT – que, com base neles, investiu em um programa meritório, batizado de Despoluir. “O aquecimento global deixou de ser apenas uma ameaça e hoje é uma realidade que torna necessária a imediata mobilização de todos, indivíduos, comunidades, nações, governos, entidades e empresas, inclusive do setor de transporte, para minimizar as graves mudanças climáticas em curso”, disse a AmbienteBrasil a coordenadora de Projetos Especiais da CNT, engenheira Marilei Menezes.

O programa envolve seis projetos. O primeiro, já em andamento, é o de Redução da Emissão de Poluentes pelos Veículos, que compreende, entre outras ações, o equipamento de unidades móveis e postos fixos de inspeção veicular voltadas para o atendimento de empresas de transporte e autônomos. Essas unidades já foram enviadas às federações de transportadores dos 27 estados do país.

Nesses locais, as empresas e os caminhoneiros autônomos são estimulados a submeterem seus veículos à aferição do opacímetro, um instrumento portátil utilizado para medição da quantidade de material particulado (fumaça preta) emitido por veículos a diesel.

O equipamento é montado no escapamento do veículo, para medição de fumaça através da absorção da luz. O procedimento transcorre conforme os padrões estabelecidos pelo Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), criado pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) por meio de resoluções que estabelecem diretrizes, prazos e padrões legais de emissão admissíveis para as diferentes categorias de veículos automotores, nacionais e importados.

“Com a aferição dos veículos, consegue-se reduzir a contaminação atmosférica, através da busca dos limites máximos de emissão”, explica Marilei. Além disso, segundo ela, o método fornece um bom indicativo do estado de manutenção do conjunto do motor, bomba e bicos injetores, regulagem do ponto de injeção e filtros de ar e combustível.

Ela informa que a adesão das empresas tem sido bastante satisfatória, sobretudo porque a estratégia funciona agregada ao Projeto de Aprimoramento da Gestão Ambiental nas Empresas, Garagens e Terminais de Transporte, que começa a valorizar a gestão ambiental em todo o setor, incentivando ações de certificação, regulação e capacitação ambiental.

Parte dessa meta é cumprida por meio dos projetos Caminhoneiro Amigo do Meio Ambiente, Taxista Amigo do Meio Ambiente e Trabalhador em Transporte Amigo do Meio Ambiente, cujo objetivo é fazer, destes três públicos específicos, através da educação ambiental, disseminadores de boas práticas.

Essa saudável consciência em prol do desenvolvimento sustentável ganha especial significado quando se observa seu potencial alcance – a CNT engloba 31 federações, 348 sindicatos e 32 associações; um universo que compreende 146 mil empresas, 733 mil autônomos e 2,5 milhões de trabalhadores, que juntos geram cerca de 6,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Biocombustíveis

Segundo Marilei, a CNT tem procurado acompanhar a disponibilidade de energias mais limpas, avaliando a garantia de abastecimento, de que as indústrias terão plena capacidade de processamento e de que haverá logística para a distribuição dos novos combustíveis.

“Com a devida cautela, a CNT está incentivando o uso de biocombustíveis e outros combustíveis menos poluentes, pelos transportadores, de maneira que possamos forçar a ampliação da cadeia de produção e distribuição dessas energias mais limpas”, diz ela.

O objetivo do segundo projeto do Despoluir – Incentivo ao Uso de Energia Limpa pelo Setor Transportador – é justamente mostrar as vantagens econômicas, sociais, ambientais e, sobretudo, as operacionais do uso de combustíveis alternativos.

As empresas e os caminhoneiros autônomos interessados podem ter seus veículos aferidos gratuitamente. Para maiores informações, devem entrar em contato com a CNT pelo e-mail despoluir@cnt.org.br ou pelo telefone 0800-7282891.

A Quem interessa o Etanol?

biocombustibles.jpg“Os subsídios para o etanol apontam mais a garantir os votos dos poderosos grupos de pressão agrícolas do que em obter benefícios ambientais”

Por Stephen Leahy, da IPS

Toronto, 24/10/2007 

 Novos estudos revelam que os milhares de milhões de dólares investidos nos Estados Unidos e na Europa para promover os biocombustíveis são uma forma de subsidiar corporações agroindustriais, em lugar de uma resposta efetiva contra o aquecimento global. Não só a maioria dos métodos para produzir combustíveis destilando certos vegetais pouco ajudam a reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa, responsáveis pela mudança climática, segundo a maioria dos cientistas, como colher as matérias-primas necessárias requer grande quantidade de água, além de fomentar o uso de pesticidas e provocar desmatamento em países tropicais, dizem esses relatórios.O auge dos biocombustíveis, impulsionado por milhares de milhões de dólares em subsídios governamentais, provocará aumento entre 30% e 40% até 2020 no preço dos alimentos, segundo o não-governamental Instituto de Pesquisa de Políticas Alimentares, com sede em Washington. O milho, a cana-de-açúcar, a soja e a palma são os principais cultivos dos quais se extrai etanol ou biodiesel. “Resumidamente, usar comida para produzir combustíveis é uma idéia estúpida”, disse à IPS Ronald Steenblik, diretor de pesquisas do Global Subsidies Initiative, do Instituto Internacional para o Desenvolvimento Sustentável, com sede em Genebra. “É outra forma de subsidiar as grandes corporações agroindustriais e constitui uma manobra para desviar a atenção do problema real, que é reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa”, acrescentou.

Dois novos estudos, dos quais Steenblik é co-autor, destacam que produzir combustível a partir do milho, da soja ou da cana-de-açúcar é incrivelmente caro. Sua análise diz que o apoio governamental atingiu em 2006 US$ 11 bilhões ao ano para os países que integram a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne entre seus membros todos os países industriais. Mais de 90% desses subsídios corresponderam aos Estados Unidos e à União Européia, e, segundo o informe, provavelmente chegarão este ano aos US$ 13 bilhões ou US$ 15 bilhões. “Aumentam na medida em que a indústria se expande”, disse Steenblik.

Seria preciso gastar mais de US$ 100 bilhões por ano para alcançar uma proporção de produção de biocombustível equivalente a 25% ou 30% das necessidades do transporte. E esse valor em subsídios teria de ser mantido, já que a indústria depende deles, acrescentou. Esse investimento teria sentido se fosse obtida uma redução importante nas emissões de gases causadores do efeito estufa, mas Steenblik calcula que para produzir a quantidade de etanol necessária para reduzir o equivalente a uma tonelada de dióxido de carbono sejam bastos entre US$ 2.980 e US$ 6.240, segundo o tipo de programa de incentivos aplicado.

Vários estudos demonstram que o impacto ambiental de produzir milho, transportá-lo e convertê-lo em etanol se traduz em uma pequena redução de emissões de gases que provocam o efeito estufa em comparação com os combustíveis fósseis. E em alguns casos os resultados podem ser ainda mais desanimadores. O biodiesel obtido a partir da colza e o etanol de milho podem provocar 70% e 50% mais emissões, respectivamente, do que os combustíveis fósseis, de acordo com um trabalho publicado em setembro pelo ganhador do prêmio Nobel de Química, Paul Crutzen, da Universidade de Edimburgo, junto com seu colega Keith Smith.

Esses pesquisadores determinaram que a destilação desses vegetais libera mais que o dobro do que se supunha até o momento de oxido nitroso, um forte gás causador do efeito estufa, devido ao uso de fertilizantes que contêm nitrogênio. Cerca de 80% do biocombustível da Europa provém da colza, enquanto nos Estados Unidos se usa fundamentalmente o milho para fabricar etanol. “Provavelmente, não oferece nenhum beneficio e,de fato,estão piorando a situação”, disse Smith em declarações à imprensa.

Em janeiro, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, fixou uma meta de produção de 132 bilhões de litros de biocombustivies até 2017, mais de cinco vezes o nível atual. Esta meta deixaria várias vias fluviais desse país contaminadas e provocaria grave escassez de água em várias regiões, alertou a Academia Nacional de Ciências dos EUA. O uso adicional de fertilizantes contribuirá para a expansão de plantas aquáticas que produzem “zonas mortas” com as existentes no Golfo do México, diz o informe.

Advertências similares foram feitas pelo Instituto Internacional para Manejo da Água no Sri Lanka a respeito do crescente interesse de China e Índia nos biocombustíveis. Recomendou-se aos dois países que investissem na chamada segunda geração de tecnologia para este tipo de combustível, que se baseia na celulose e não poderá ser comercializado por vários anos.

“Os subsídios para o etanol apontam mais a garantir os votos dos poderosos grupos de pressão agrícolas do que em obter benefícios ambientais”, disse Walter Hook, diretor-exeuctivo do não-governamental Instituto para Políticas do Transporte e o Desenvolvimento, com sede em Nova Yorque.Programas mais simples e baratos, com a imposição de uma taxa para quem dirige veículos na zona central das cidades ou o programa aplicado em Paris para fomentar o uso da bicicleta reduzem as emissões de forma imediata e com um custo muito baixo, disse Hook em uma entrevista. Essa iniciativa foi colocada em prática em julho na capital francesa, com a oferta de milhares de bicicletas alugadas a um preço baixo (os primeiros 30 minutos são gratuitos). Milhões de viagens foram feitas nos primeiros 17 dias. “É assombroso. Todas as cidades deveriam pensar em fazer algo assim”, acrescentou.

Uma agência de publicidade fornece as bicicletas gratuitamente, administra o sistema e retorna para a cidade todo o lucro, além de US$ 4,3 milhões por ano em troca do controle exclusivo de todas as telas de publicidade na via pública. O especialista em transporte canadense Todd Alexander Litman demonstrou que os combustíveis mais eficientes e menos contaminantes têm como resultado o fato de as pessoas usarem mais os automóveis. “Ocorrem mais congestionamentos de trânsito, mais acidentes, aumenta o custo do estacionamento e deixa sem opções quem não tem carro”, afirmou.

Litman propõe alternativas para reduzir o tráfego entre 30% e 50% que incluem transformar as áreas urbanas em zonas mais próprias para pedestres e a criação de ciclovias. Nenhuma delas exige a produção de mais biocombustíveis. “Subsidiá-los é uma bobagem”, disse à IPS. Já o relator especial da Organização das Nações Unidas sobre o direito à alimentação, Jean Ziegler, enfatizou que incrementar a produção de biocombustíveis será “um desastre total” para as pessoas que sofrem fome.

Existe o sério risco de criar uma batalha entre combustível e alimento que deixará os pobres e famintos das nações em desenvolvimento à mercê dos rápidos aumentos no preço da comida, da terra ou da água”, afirmou Ziegler ao falar em agosto na Assembléia Geral da ONU. Na próxima quinta-feira, Ziegles vai pedir às Nações Unidas que adote uma proibição por cinco anos da conversão de terras com o objetivo de dedicá-las à produção de biocombustíveis.

Apesar destas evidencias, os governos continuarão dedicando milhares de milhões de dólares para fomentar sua produção, afirmam alguns. “Raramente se deixa de lado um subsidio. Esperamos que os países cheguem a um acordo nos próximos anos”, disse Steenblik.

(Envolverde/ IPS) 

 

Concentração de CO2 tem aumento recorde

poluicao.jpg

Como se as recentes previsões do IPCC (o painel do clima das Nações Unidas) sobre o aquecimento da Terra não fossem pessimistas o suficiente, um grupo de cientistas do Reino Unido afirmou ontem que elas já estão defasadas: o aumento da concentração de gás carbônico (CO2) na atmosfera terrestre cresceu 35% desde o ano 2000 -uma aceleração sem precedentes.Isso significa que, se a tendência for mantida, todos os efeitos previstos da mudança climática se farão sentir mais cedo e de forma mais aguda.
Em estudo publicado na edição de hoje da revista da Academia Nacional de Ciências dos EUA (www.pnas.org), o grupo afirma que a taxa de crescimento do CO2 atmosférico foi de 1,93 parte por milhão (ppm) por ano entre 2000 e 2006. Nos anos 1990, essa taxa era de 1,49 ppm ao ano.

Hoje, a concentração de gás carbônico na atmosfera é de 381 partes por milhão, o que já representa um aumento brutal em relação aos níveis pré-industriais: em 1750, o nível de CO2 no ar era 280 partes por milhão. Nunca antes, nos últimos 650 mil anos, essa cifra havia sido ultrapassada.

O gás carbônico é o principal responsável pelo efeito estufa, nome dado à retenção do calor irradiado pela Terra por uma capa de gases na atmosfera. A aceleração do efeito estufa por atividades humanas, em espacial a queima de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e derivados) e o desmatamento, é a principal causa das mudanças climáticas que o planeta sofre.

O novo estudo indica que a humanidade está acelerando rumo a uma concentração de CO2 considerada perigosa: a partir de 450 ppm, dizem os cientistas, será virtualmente impossível limitar o aquecimento adicional do planeta a 2C até 2100, nível considerado mais seguro.Causa tripla
A aceleração a partir de 2000 tem três causas principais. Primeiro, as emissões cresceram de forma acelerada, especialmente no Terceiro Mundo (leia-se China), que se desenvolve à custa do uso intensivo de petróleo e carvão.

Depois, a chamada intensidade energética -ou total de carbono emitido por dólar produzido no PIB- cresceu nos últimos anos. Ou seja esses países estão se desenvolvendo de forma cada vez mais suja, usando o combustível fóssil mais poluente (e barato), o carvão. Por fim, os “ralos” naturais de que a Terra dispõe para escoar o carbono produzido pela humanidade, em especial os oceanos, parecem estar esgotando sua capacidade.

“Nós não estamos no caminho em que pensávamos estar em termos do controle do aquecimento global”, disse Corinne Le Quéré, da Universidade de East Anglia (Reino Unido), co-autora do estudo. O grupo de Le Quéré analisou dados sobre o gás carbônico atmosférico obtidos a partir de 1959, e os comparou com as tendências atuais.

Eles descobriram que as projeções feitas no final dos anos 1990 subestimaram as emissões decorrentes do uso de energia em até 17%.

Em meio a tanta notícia ruim, o estudo traz um dado positivo para o Brasil: as emissões decorrentes do desmatamento na América do Sul caíram de 900 milhões para 600 milhões de toneladas de carbono por ano. Uma queda que o Brasil ameaça compensar aumentando, como tem feito, a fatia do carvão na sua matriz energética. 

Folha de São Paulo – 23/10/2007

Garrafas PET – Idéias Brilhantes

Essa semana decidi escrever matérias somente sobre recicláveis e quero começar com a Garrafa PET, essa invenção que deu certo em termos econômicos e de praticidade mas que vem trazendo uma dor de cabeça, quando se pensa em degradação de Meio Ambiente.
O Plástico das PETs é feito de poliéster (derivado de petróleo)  e demora até 100 anos para se decompor . São produzidas atualmente, por mês, 370 Toneladas no Brasil, das quais apenas 50% vão para reciclagem (o restante vai parar nos córregos e rios e nos lixões), ocupando 20% do volume dos lixões atualmente.
Felizmente já existe uma tímida iniciativa para conscientização da Sociedade, no sentido de separar os resíduos domésticos.  Em cada Estado, no Brasil, existem cooperativas de catadores que  já começam a perceber que a PET pode gerar renda e, com isso, esperamos que o volume de garrafas plásticas descartadas nos Lixões diminua substancialmente, assim como ocorreu com as latinhas de alumínio. 
Para quem quer aprender um pouco mais sobre o novo universo possível para o plástico que iria parar no canal perto de nossa casa, convido a assistirem os vídeo abaixo, do Globo Repórter, onde a gente conhece o Moisés que resolveu dois problemas de uma só vez, usando garrafas PET, ou um projeto de AQUECEDOR feito a partir de Garrafas PET!

  

Matéria Relacionada: https://ecoamigos.wordpress.com/2007/11/19/feliz-natal-com-pet/

Equipamento captura CO2 diretamente da atmosfera

As propostas de captura e armazenamento de carbono – também conhecidas como seqüestro de carbono – baseiam-se normalmente em tecnologias voltadas para aplicação em grandes estruturas, como usinas termoelétricas, por exemplo. Embora promissoras, essas propostas deixam de lado cerca de metade do carbono emitido, que vem principalmente de automóveis e outras fontes móveis ou dispersas.

Equipamento para captura de CO2

Agora, o pesquisador Frank Zeman, da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, propôs a construção de um equipamento capaz de capturar o CO2 diretamente da atmosfera. Ele poderia ser instalado em áreas de grande concentração de veículos ou em áreas industriais, processando o ar ambiente e preparando o dióxido de carbono para armazenamento.

O maior desafio para a tecnologia de captura estacionária de CO2 é a baixa concentração do gás na atmosfera – 1 tonelada de CO2 capturado exigirá o processamento de 3 milhões de metros cúbicos de ar.

Correntes atmosféricas naturais

Desta forma, o custo da captura torna-se altamente dependente da energia necessária para movimentar o ar. Custo que pode ser totalmente eliminado, segundo o pesquisador, se o equipamento for instalado de forma a aproveitar as correntes naturais de vento.

O processo de funcionamento do equipamento é semelhante ao das demais técnicas de captura de CO2. O gás é absorvido por uma solução de hidróxido de sódio, resultando em um carbonato, que tem os íons de sódio substituídos por íons de cálcio. O CO2 é liberado do carbonato de cálcio por calcinação termal em um forno modificado especialmente para a tarefa.

O CO2 é então armazenado em cilindros a uma pressão de 80 bar. A energia consumida no processo é calculada em 350 kJ/mol de CO2 capturado, sem contar o gasto para pressurização do gás e a eventual necessidade de movimentação do ar ambiente.

Bibliografia:
Energy and Material Balance of CO2 Capture from Ambient Air
Frank Zeman
Environmental Science & Technology
September 26, 2007
Vol.: ASAP Article
DOI: 10.1021/es070874m S0013-936X(07)00874-7

 

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/index.php