Ponto para São Paulo – Menos óleo vai para o ralo…

A reciclagem de óleo de cozinha em Cerqueira César, bairro central de São Paulo, baixou em 26% o número de casos de entupimento na rede de esgoto da região entre 2008 e 2009.
Iniciado há três anos, o programa de reaproveitamento tem a adesão de 1.500 dos 1.600 prédios do bairro.

Nesse projeto, os prédios recolhem os restos da fritura nas casas e entregam o material para reciclagem.

Segundo a Sabesp, os pedidos para desobstrução de dutos caíram de 727 para 539.

Além disso, sem tanta gordura descendo pelos ralos, a tubulação de esgoto do próprio prédio fica mais limpa.

O custo geral de um condomínio com serviços de desentupimento chega a cair 50%, estimam as organizações que coletam o óleo.

Waltemir Munhoz, síndico de um prédio na alameda Franca, usa o ganho individual para incentivar a participação na reciclagem.

“Quem faz a reciclagem não tem mais problemas com entupimento de pias.” Ele cita ainda o ganho ambiental: “O óleo, quando vai para a rede, acaba servindo de alimento para ratos e baratas”.

Célia Marcondes, presidente da Associação de Moradores de Cerqueira César, relata que os zeladores do prédio estão felizes. “Eles dizem que o problema deles, de desentupir a pia das madames, acabou.”

Marcondes liderou, em 2007, o programa de reciclagem intensiva no bairro, que depois ganhou a adesão da Sabesp e da prefeitura. Mais  tarde, ela criou a associação Ecóleo para divulgar o projeto para outras cidades.

“Em muitos lugares, essa é uma oportunidade para que postos de trabalho possam ser abertos”, diz. “Existem pessoas que coletam milhares de litros de óleo porta a porta e depois revendem.”

Hoje, o litro, em São Paulo, é vendido a cerca de R$ 0,90.

Asfixia de peixes
O dano ambiental do óleo ocorre porque muitas pessoas tentam fugir do problema do entupimento. Elas jogam o óleo em vasilhames na rede de água da chuva ou diretamente na terra. Todo o resíduo vai parar em lagos, represas, rios e mares.

“O impacto do óleo no tratamento da água potável é nenhum. Mas, no ambiente, ele pode poluir e matar uma série de organismos”, diz Marcelo Morgado, assessor de meio ambiente da presidência da Sabesp.

Segundo o dirigente, apesar da exigência da lei, muitos prédios e casas de São Paulo não têm a caixa de gordura, instalação que evita que o óleo jogado fora chegue à rede da companhia.

Clique aqui para ter acesso a endereços de entrega de óleo de cozinha saturado.

fonte: www.folha.com.br

Costumo dizer que em São Paulo é que as coisas acontecem primeiro. A Secretaria de Meio Ambiente em parceria com o Governo do Estado lançou  um site chamado E-LIXO onde você digita o cep, informa o tipo de resíduo que deseja descartar e é exibido no mapa os postos de coleta. Claro que testei alguns ítens e devo dizer que para as baterias de celular e lâmpadas fluorescentes, não encontrei nenhum lugar de coleta. Mas já é uma iniciativa. Resta divulgar e sugerir às empresas que fazem reciclagem de componentes eletrônicos que se cadastrem nos sites das Secretarias de Meio Ambiente de todos os estados no Brasil, para que, cada vez menos óleo e lixo eletrônico vá parar no solo, nos rios e nos oceanos.  Paulistanos, podem conferir. E cobrar.

Cláudia Costa

LIXO TECNOLÓGICO

Considera-se lixo tecnológico (ou e-lixo) todo aquele gerado a partir de aparelhos eletrodomésticos ou eletroeletrônicos e seus componentes, incluindo os acumuladores de energia (baterias e pilhas) e produtos magnetizados, de uso doméstico, industrial, comercial e de serviços, que estejam em desuso e sujeitos à disposição final.

 

Sinonímia: resíduos de aparelhos eletroeletrônicos (RAEE), sucata de informática, e-waste (em inglês).

 

Composto por materiais não-biodegradáveis (um monitor leva 300 anos para se decompor) e altamente tóxicos (metais pesados, mercúrio no meio), estes devem ser reciclados com cuidado (somente por empresas especializadas, que são pouquíssimas no Brasil), para não contaminar o meio ambiente. Os métodos usuais de incineração e eliminação descontrolada do lixo eletrônico no Brasil, por conta do elevado grau de toxicidade dos metais pesados, acabam por gerar graves problemas ambientais e de saúde pública. Um típico monitor de PC (Personal Computer, computador pessoal, em inglês), pode conter até 25% do seu peso em chumbo. Por isso, alguns estados norte-americanos proíbem o descarte de qualquer lixo eletrônico, principalmente os CRTs (tubos de imagem), nos aterros sanitários. Aqui no Patropi, ninguém se importa de jogá-los até no valão em frente (ou dos fundos). Já vi um e mais meia dúzia de teclados, boiando/encalhados numa vala de uma das principais avenidas da Tijuca, a Maracanã, na cidade dita “Maravilhosa”.

 

Outro grande problema é o seu volume crescente. O mundo joga fora cerca de 50 milhões de toneladas de sucata eletrônica por ano, entre computadores, celulares, televisores e aparelhos de som. Em 2007, os brasileiros compraram 20 milhões de computadores, 11 milhões de televisores e 21 milhões de novos telefones celulares. Este ano, serão vendidos mais de 10 milhões de computadores e cerca de 49 milhões de celulares. Enquanto as empresas de informática iniciam programas para tornar seus equipamentos mais ecologicamente corretos (*), os ativistas voltam suas atenções para os aparelhos de TV, que tem contribuído de forma crescente para o acúmulo de lixo tecnológico. A transição dos velhos tubos de imagem para telas planas de cristal líquido (LCD, por conta da chegada da TV Digital), tem acelerado o processo no Brasil. E, já observaram como cresceu o uso de pilhas ? Qualquer radinho ou bonequinha tipo “barbie”, agora, é alimentado a pilha. A equação é simples: quanto maior o consumo, maior a produção de lixo tecnológico.

 

REAÇÃO MUNDIAL

 

A União Européia criou em janeiro de 2003 um sistema de responsabilidade ambiental (descrito na Diretiva 2002/96/EC), que foi adaptada e transformada em leis de muitos países (no Brasil, inclusive; só falta sair do Congresso), com incentivos à sua reciclagem. A maioria dos paises da Europa, Coréia do Sul e Japão, já têm mecanismos para expandir a reciclagem de eletroeletrônicos. Nos Estados Unidos, o assunto começa a ganhar importância. No Brasil, a discussão ainda é superficial, embora já existam algumas empresas dedicadas exclusivamente à reciclagem do e-lixo. Existe empresa na Alemanha que se mantém recuperando o ouro de placas de circuitos importadas de outros paises.

 

O QUE FAZER COM ELE

 

A desmanufatura (ou desmonte) do lixo tecnológico permite recuperar: metais, plásticos, vidros e outros componentes, além de metais preciosos (ouro inclusive) de difícil separação, que exigem alto grau tecnológico de metalurgia. Por outro lado, nessa sucata, são encontrados diversos elementos contaminantes, como fósforo, chumbo, cromo, cádmio e mercúrio (alguns dos chamados “metais pesados”), que requerem tratamento especial.

 

Existem três opções usuais de descarte para o lixo tecnológico:

1)     entregá-lo ao fabricante (se ele aceitar);

2)     vende-lo (por um precinho bem camarada); ou

3)     doá-lo para instituições de caridade, comitês de democratização da informática (CDIs) ou para reciclagem.

 

Ao final deste post, darei o endereço de um site onde você encontra uma série de dicas e procedimentos para o descarte correto do lixo tecnológico. Fui o visitante de número 24082. E de algumas poucas empresas especializadas na prestação de serviço de reciclagem de lâmpadas de mercúrio, reatores, CRTs e demais e-lixo.

 

Existem soluções técnicas simples ou extremamente caras para o tratamento da sucata de informática porém, problemas relacionados à escala de custos, logística, legislação e cultura, dificultam o trabalho da reciclagem.

 

A legislação ambiental brasileira trata os resíduos pelo elemento contaminante  e determina o seu tratamento, porém, apenas alguns manufaturados dispõem de normas legais de descarte, como as PILHAS e BATERIAS. Estas, são recebidas pelos seus fabricantes, sem custos para o consumidor. A maioria dos produtos ainda não dispõe de leis específicas e, portanto, têm o seu custo ambiental pago pelo usuário. Infelizmente.

 

O BRASIL ACORDA PARA O PROBLEMA

 

A Lei de Resíduos Sólidos que tramita no Congresso há anos, está prestes a ser votada e, com certeza, disciplinará o destino do lixo tecnológico. O estado de Santa Catarina não quis esperar e saiu na frente. Criou uma lei especial e assim, desde 25/01/08, fabricantes, importadores e empresas que comercializam eletrônicos, são os responsáveis legais por dar um destino final ecologicamente adequado aos equipamentos (usados) e seus componentes.

 

No Ceará, foi criado o CE-waste (waste significa lixo, em inglês), um projeto de pesquisa executado em parceria com a Fundação Apolônio Salles (FADURPE), e conta com financiamento do Banco do Nordeste do Brasil – BNB. Visa realizar um diagnóstico e propor estratégias integradas e sustentáveis no Estado, indicando técnicas e ações para a sua gestão.

 

Nome de algumas empresas brasileiras especializadas na reciclagem: SanLien, A7 e Ativa Reciclagem Ltda.

 

E como um dos principais problemas do lixo eletrônico é o seu VOLUME, começam a surgir no Brasil, peças artesanais confeccionadas com esse material, tais como bolsas de teclas de PC ou de disquetes de 31/2”. Veja fotos no endereço abaixo.

 

MAIS INFORMAÇÕES

 

a)     Artesanato: www.perguntascretinas.com.br/2008/01/17/o-que-fazer-com-o-lixo-tecnologico-nerds-da-informatica/

b)     Reciclagem: www.ativareciclagem.com.br

c)      Descarte: http://lixotecnologico.blogspot.com

d)     Doações: www.cdi.org.br/

 

 

(*) A Xerox, p.ex., acaba de lançar um papel para impressora que “se renova”, ou seja, perde a tinta, em 24 horas. Dito de outro modo, é reutilizável.

Mais sucata que vira brinquedo e idéias legais!

Muito feliz com o resultado do Blog.

Tenho monitorado atentamente o crescente interesse das pessoas por subprodutos dos descartáveis e isso tem me feito muito feliz. Imagino que os outros blogueiros de Meio Ambiente também estejam percebendo isso e é justamente por esse motivo que resolvi pesquisar mais e postar mais material interessante para a fabricação de objetos à partir dos descartáveis. Antes, porém, de colocarmos a imaginação e as mãos na tarefa, gostaria de fazer um pequeno comentário, na verdade, um lembrete aos internautas que chegarem até aqui pelas pesquisas do Google e outras ferramentas de busca. A Reciclagem é somente uma das pontas do triângulo Reduzir, Reutilizar E só então Reciclar.   Continue lendo

Projeto Minhocasa

Vamos esclarecer algumas coisas? O maior problema da atualidade, nas grandes cidades e que originou um problema do tamanho do mundo, parece se chamar lixo, certo?

Alguém se lembra de nossas avós/mães dizendo que algo era sujo ou estava fedendo, para nos impedir de brincar com algo que caiu no chão, por exemplo? Bem, eu me lembro…

Crescemos achando que o resíduo gerado em nossas cozinhas, o tal lixo úmido, era ruim, fedorento, asqueroso. Eu escrevo e imagino a leitora fazendo cara de nojo ao pensar numa terrível casca de … mamão! Ui!

Brincadeiras à parte, o problema do lixo nos acompanhou desde os tempos primordiais do Homem reunido em sociedades mais ou menos organizadas. Por ser considerado asqueroso, através dos séculos, o Lixo (com L maiúsculo, mesmo!) foi sendo literalmente jogado para baixo tapete, não somente por nós indivíduos componentes das Sociedades Urbanas mas, principalmente, pelas grandes indústrias. Esgoto jogado no Mar, resíduos de fábrica jogados nos rios, lençóis freáticos contaminados, enfim… um problema que agora explode na nossa cara e se chama Impacto Ambiental de proporções catastróficas.

E então se descobre que o Lixo Tóxico produzido pela China, na forma de placas de componentes eletrônicos (computadores, baterias de celular, pilhas, etc) acabam jogados aqui, num lixão em Gramacho ou em outra cidade de periferia do nosso País. Ficamos indignados, não é? Com efeito, algo precisa ser feito. Pressionar as autoridades para que criem uma melhor destinação para o Lixo Tóxico parece ser uma excelente medida mas, o que fazer com o lixo de nossa própria casa ? Para começar, vamos a partir de agora chamar todo e qualquer produto ou subproduto gerado pelo nosso consumo doméstico de “resíduo”.  O resíduo seco, papelão, vidro, latinhas de alumínio, etc, pela própria carência de nossas populações, esse, já tem destino certo, que o Brasil é o país das soluções por conta da inventividade (e da necessidade por que passa) o seu povo. O problema está nos tais resíduos “imundos”, o lixo úmido que acaba gerando mais metano, quando jogado nos lixões, e cujo resíduo, o chorume, vai contaminar, lá no fundo, lá embaixo da terra, os queridos e necessário lençóis freáticos…

Prá tomar conta desse problema ambiental, vigiar se as Indústrias estão jogando metais pesados em local proibido, derramando óleo em rio, em oceano, digamos que a gente tem a mídia e os órgãos constituídos por … nós.  E prá tomar conta desse resíduo que sai da nossa casa? Quem vamos chamar ?

Hoje eu trouxe um vídeo legal, que vai chocar a maioria das pessoas, então querido leitor, se você não tem estômago forte e sente nojo de minhocas, é melhor não clicar no Play. O vídeo que vou mostrar, ensina a construir um minhocário para casas e até apartamentos, que além de produzir humus que é o “adubo feito pelas minhocas”, permite equacionar o problema do resíduo de nossas cozinhas.

Projeto Minhocasa!

Enquanto estava escrevendo esse post, vi no Globo, um artigo que vale à pena transcrever e que só vem confirmar o que eu estava pesquisando.

“Cientistas descobriram como minhocas que consomem metal pesado acabam ajudando plantas a limpar solo contaminado.

Pesquisadores da Universidade de Reading, na Inglaterra, encontraram mudanças sutis nas propriedades de metais à medida que minhocas ingeriam e expeliam o solo onde esses metais se encontravam.

Essas mudanças fizeram com que fosse mais fácil para as plantas absorver metais pesados – altamente tóxicos e prejudiciais à saúde humana – da terra.

As plantas podem normalmente absorver metais pesados do solo e incorporá-los em seus tecidos, mas esse é um processo que pode levar bastante tempo.

Por isso, se as minhocas podem fazer com que os metais se tornem mais fáceis de ser absorvidos pelas plantas, elas se tornarão as “guerreiras ecológicas do século 21”, disseram os cientistas no British Association Science Festival, em Liverpool.

Segundo os pesquisadores, as minhocas são verdadeiros “detetives do solo”: a presença delas pode ser um indicativo sobre a saúde geral da terra.

Esse papel é possível porque as minhocas desenvolveram um mecanismo que permite que elas sobrevivam em solo contaminado com metais tóxicos, incluindo arsênio, chumbo, cobre e zinco.

“As minhocas produzem um tipo de proteína que envolve determinados metais e as mantêm seguras (de intoxicação)”, explicou o pesquisador Mark Hodson.

A análise dos metais foi possível com o uso de um equipamento chamado Diamond Light Source, que utiliza a tecnologia de raios-X para determinar a propriedade de partículas “mil vezes menores do que um grão de sal”.

Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil

E, para arrematar, que o post já está longo demais, deixo uma receitinha de como construir um minhocário, a partir de garrafas pet! Melhor do que isto…

Extraído do Blog “Verde Segredo“, que vale à pena visitar.

 

 

Materiais necessários para cada minhocário
Uma garrafa pet de 2 litros e uma menor de água mineral brita ou pedrinhas, terra, saco de lixo preto, minhocas.Procedimentos
Corte a garrafa pet tirando o bocal. No fundo da garrafa pet coloque brita (não há necessidade de furar o fundo da pet). Sobre a brita coloque a garrafa menor (com água e tampa) dentro da garrafa pet. Ao redor, despeje a terra e largue as minhocas. Após terminar, utilize um saco de lixo escuro para envolver a garrafa, pois as minhocas não são acostumadas com claridade. Não é necessário molhar, pois a garrafinha com água fornece umidade para a terra, a não ser que seja uma região de excessivo calor, molhe de vez em quando, podendo colocar alguns lixos orgânicos sobre a terra para alimento das minhocas. Depois de dias, ao tirar o saco de volta da garrafa poderemos observar os caminhos das minhocas bem definidos. Volte a cobris com o saco de lixo evitando a luz para as minhocas.”

O projeto Minhocasa, pode ser conhecido clicando Aqui .


Sabiam que, depois de aprender tanto sobre minhocas eu acabei achando que elas são as melhores amigas do Homem?

 

Leia tambem Ecologista era sua Avó

De volta ao começo…De tudo um pouco.

Tenho recebido alguns emails e perguntas aqui no Blog, sobre assuntos diversos que não domino completamente. Então, na esperança de que os leitores do Blog (agradeço a visita e peço que voltem sempre!) passem por aqui para ver se respondi, vou tentar reunir as perguntas por assunto, para tentar auxiliar os que querem realmente fazer a diferença em nosso Planetinha adoecido.

Me perguntam sobre Créditos de Carbono .

Indico o site http://www.carbonobrasil.com/faq.htm, onde a maior parte das perguntas nesse mercado ainda iniciante e (parece) promissor.

Eu sou suspeitíssima para falar desses assuntos porque, além de não conhecê-los tão a fundo quanto gostaria, do pouco que conheço, me sobra uma impressão de que o verdadeiro foco do problema não está sendo atacado. Parece que há mais pessoa interessadas em ganhar dinheiro com “Global Warming” do que em realmente criar medidas simples para que as populações mais pobres, que são justamente as que mais serão atingidas no mundo inteiro, possam sobreviver às intempéries e catástrofes naturais que se intensificarão. De qualquer forma, para não ser parcial, e até porque acredito que qualquer coisa que se faça nesse sentido, é sempre melhor que coisa nenhuma, estou buscando conhecer mais do assunto, para continuar “trocando” idéias com o pessoal que aparece por aqui e que é sempre muito bem vindo. Então, fica o site, para os que desejarem pesquisar.

ECOVILAS

O conceito de Eco-Vilas surgiu  nos anos 70 e, no Brasil, ainda é muito incipiente. Existem, atualmente, diversas entidades se preparando para receber estagiários e aprendizes de permacultura.

O que é Permacultura?

“criada pelos ecologistas australianos Bill Mollison e David Holmgren na década de 1970. O termo, cunhado na Austrália, veio de permanent agriculture, e mais tarde se estendeu para significar permanent culture. A sustentabilidade ecológica, idéia inicial, estendeu-se para a sustentabilidade dos assentamentos humanos.

Os princípios da Permacultura vem da posição de Mollison de que “a única decisão verdadeiramente ética é cada um tomar para si a responsabilidade de sua própria existência e da de seus filhos” (Mollison, 1990). A ênfase está na aplicação criativa dos princípios básicos da natureza, integrando plantas, animais, construções, e pessoas em um ambiente produtivo e com estética e harmonia. E, neste ponto encontra paralelos com a filosofia de Mokiti Okada,que já na década de 1930 defendia o que foi chamado por ele de Agricultura Natural, que sendo difundida intencionalmente pelas pesquisas de Masanabu Fukuoka por todo o mundo, chegaram as mãos dos senhores fundadores da permacultura e foram por eles desenvolvidas.

Permacultura é uma síntese das práticas agrícolas tradicionais com idéias inovadoras. Unindo o conhecimento secular às descobertas da ciência moderna, proporcionando o desenvolvimento integrado da propriedade rural de forma viável e segura para o agricultor familiar.”

(retirado do Wikipédia)

Enfim, os conceitos de Eco Vilas, Vilas Sustentáveis e Permacultura, se misturam, levando o Homem a resgatar valores antigos, uma vez que no início dos tempos, os humanos se agrupavam em vilarejos, em aldeias, em pequenas cidadelas. Naquela época, não havia tanto impacto ambiental. E é justamente isso o que as Eco Vilas tentam resgatar. A possibilidade de habitar, viver, plantar, sobreviver, impactando menos o Meio Ambiente, respeitando a máxima de “Viver e deixar viver”. 

Para que se conheça um pouco mais os conceitos de permacultura e de vilas sustentáveis, deixo para os leitores e visitantes deste Blog, os endereços dos links abaixo:

http://yvypora.wordpress.com

www.permear.org.br

Onde o navegante poderá encontrar desde artigos interessantes e esclarecedores, até vídeos mostrando as etapas evolutivas das construções de permacultura.

CONDOMÍNIOS ECOLÓGICOS

Outro dia um leitor me perguntou sobre o que fazer para tornar mais ecológico o seu Condomínio. Eu agradeço a visita e respondo que há inúmeras coisas para se fazer num Condomínio, à fim de torná-lo menos impactante para Meio Ambiente.

– Substituição das lâmpadas convencionais, por outras, mais econômicas;

– Criação de Sistema de Aquecimento Solar, ainda é um pouco caro, mas vale à pena;

– Captação de Água da Chuva; há empresas aqui no Brasil que vão até o local, projetam o sistema e instalam; Para esse eu uso o argumento de que é até pecado usar água potável para carregar dejetos, não acham ? Usar água da chuva para lavar partes comuns do edifício, calçadas, será o grande avanço dos próximos anos.

– Sobre o Lixo: Capítulo especial e problemático em nosso Planeta, há diversas maneiras de se separar o lixo úmido do lixo seco e entregar às Cooperativas de Catadores ou aos Catadores que passam sempre em nossos portões, à procura desses resíduos para vender. Há alguns artigos sobre isso aqui mesmo no Blog e acrescento que com o resíduo pode-se até fazer o bem: Sabia que com 8 Kg de embalagens longa vida prensada pode-se trocar por uma telha ecológica, ou por cadernos, ou por litros de leite? Que condomínio hoje, no Rio de Janeiro, por exemplo, não gostaria de ajudar uma comunidade carente logo ao lado de sua rua ou de seu bairro?  Já parou para pensar na quantidade de embalagens Longa Vida cada família utiliza ao longo de um ano? Acho que daria para trocar por um bocado de cadernos, para os alunos que não podem comprar. Think about.

 

Deixo o site da Recicloteca, que é uma iniciativa da TETRAPAK e do Paulo Ribeiro, seu Consultor aqui no Rio, onde podem-se encontrar, informativos sobre postos de coleta, fotos e tabelas de preço. É sim, uma idéia ainda em princípio, mas se nós, a Sociedade, não nos mobilizarmos para alavancar esses processos, eles jamais sairão do papel e nós seremos responsabilizados por nossos filhos, por não termos feito nada para melhorar as condições de degradação ambiental da única Casa que conhecemos – A Terra.

http://www.recicoleta.com.br/

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Esperando ter sanado a dúvida de alguns, esclareço humildemente que sou tão somente a moça teimosa que ainda acredita num mundo melhor e que estou, como vocês, tentando aprender.

Abraços Fraternos, Vamos em frente!